Porque és o avesso do avesso, do avesso, do avesso
Como não sou bom em matemática, não faço a mínima ideia de se o avesso x 4 vai dar no mesmo, ou se justamente ao contrário. Deste modo, tendo a discordar ao avesso, da teoria Diaspórica Buarqueana do Chico, ex de Holanda e atualmente dos Países Baixos que diz: “Ai, esta terra ainda vai cumprir o seu ideal, ainda vai tornar-se o imenso Portugal.“
De modo empírico e aprofundado, noto que Portugal está cada vez mais brasileiro. Ao menos com muito mais brasileiros. Veja bem, no início do Século XXI, morar em Jaçanã, tirar partido, abusar e, principalmente, não deixar o samba morrer, eram o que a ciência moderna e a UNESCO, desde 1978, chamam de AFGS (Analfabetismo Funcional do Gênero Samba). Pois bem, hoje numa roda, a grande maioria sabe que “vou partir com os olhos rasos d’água”, “que deu mironga lá na roça”, “que sei lá, não sei” e que “a macumba da nêga é boa".
Dessa forma, tendo a concordar com a teoria de que qualquer partícula subatômica do Universo na relação tempo/espaço e grau etílico (não confundir com o teorema do Universo Paralelo do Gil) tem uma pequena porção de Brasil, ainda que microscópica. Ary Barroso assim proferiu: “Isso aqui ô ô, é um pouquinho de Brasil iá iá…”
Há 7 anos, pesquisando com afinco, no laboratório do Bartô, percebi que a resposta ao lalalaiá da D. Ivone subiu, em média, 14,8 Decibéis, aferidos por limitador de som em conformidade com a U.E. e certificado pela Câmara Municipal de Lisboa.
Zé Kety, por sua vez, concluiu que todos, numa roda de samba, são naturais aqui do Rio de Janeiro, independente do Continente em que o sujeito esteja e da sua nacionalidade.
Já Arlindo Cruz afirma que o meu lugar, caminho de Ogun e Iansã, é Madureira. Essa teoria, nem sempre é bem recebida pelos céticos acadêmicos (principalmente os do Salgueiro), pelas alusões religiosas, pelas agremiações concorrentes (Portela e Império Serrano) e pelo jogo de azar.
Considerado, pelo menos por mim, o Papa de filosofia quântica de Botequim, Noel Rosa, assim declarou: “Seu português agora deu o fora, Já foi-se embora e levou seu capital, esqueceu quem tanto amou outrora, foi no Adamastor pra Portugal”. Sua teoria porém foi invertida ao avesso, visto que agora, quem dá o fora é o brasileiro.
Já Martinho, defende que a aceleração dos corpos é inerente ao ato de se possuir na intenção de um outro corpo, mas isso já são outras histórias…